No interior, porém, a dieta vegetal, a facilidade fatal de obter bebida barata e ativa, a falta de excitantes e o exemplo dos exilados (91),Nota do Autor que encontram na garrafa seu melhor amigo, fez das classes inferiores uma raça de beberrões."
O traje foi perdendo sua originalidade e pitoresco. Nas cidades o vestir europeu já vinha de longe. No Tejuco encontrou Mawe, na recepção em casa do Intendente das Minas, toda a sociedade vestida à moda inglesa e com roupas confeccionadas na Inglaterra. Mais tarde observaria Caldcleugh: "O trajar usual do mineiro, nos dias de festa, é constituído por calças brancas de fustão metidas em botas de couro cru ou de pele de jiboia, que sobem além dos joelhos, colete branco, enfeitado de botões de ouro, grosseiros, fabricados no Rio de Janeiro ou em Vila Rica, e jaqueta curta de sarja azul; a roupa branca geralmente está limpa; grande chapéu branco de abas largas e cola borlas, e esporas de prata maciça completam o costume. O cavalo em que monta todo ajaezado de prata, que empregam profusamente nos estribos, no freio e no bridão"
Meio século mais tarde observava Burton: "O trajar da classe superior é puramente europeu. O mineiro pôs de lado o pitoresco e velho costume ibero, que ainda usava durante o primeiro quartel do século atual, o sombreiro espanhol, emplumado e de aba larga, a jaqueta curta, enfeitada de ouro, o gibão de algodão de ramagens e largas bragas fofas, com roupa interior de seda aparecendo