dia, durante várias semanas, estive em contato com a gente de todas as classes,
permitindo-me formar juízo sobre os habitantes. Tinham-me ensinado a acreditar que eu os
encontraria grosseiros e de maneiras rudes, com exagerada desconfiança e prevenção contra
todos os estrangeiros, tão indolentes, que abandonavam todas as vantagens de seu belo
país, e tão ignorantes que só conheciam a eles, mas eram totalmente indiferentes na
pesquisa de qualquer fonte de informação; de temperamento vivo e irritável, prontos a
vingar-se de qualquer ofensa, até pelo assassínio do ofensor; avarentos e inospitaleiros.
não inclinados a receber em suas casa, e embora prontos a aceitar convites nunca os
retribuíam; tão mercenários que tomariam tudo o que pudessem mas não dariam senão escassa
retribuição; tão sensuais, que se entregavam a tais inclinações sem a menor restrição das
leis da moralidade ou da religião, e sendo cada casa um lupanar; tão desonestos, que não
havia segurança para o viajante, as estradas eram perigosas e os assassínios tão
frequentes que se viam assinalados cada cem jardas, onde foram encontrados os corpos, e
numerosos outros nunca foram descobertos. Tal era a opinião que me transmitiam antes de
eu deixar a Inglaterra, sobre esse povo que minha experiência me habituou a julgar.
"Embora às vezes rudes e sem educação, os brasileiros são notavelmente bons e amáveis e sua anterior prevenção contra os estrangeiros nunca os torna hostis ou indelicados. Ao contrário, estrangeiro, para eles, parece nome sagrado quando se apresenta pedindo assistência: Eu estava, em muitos pontos, sem apresentação ou equipagem, sujo e descurado em minha pessoa e de aspecto