vende-se à razão de 10 réis a libra e a carne seca, à razão de 33 réis, mas a tal carne seca é aproveitada de ordinário dos bois e vacas que morrem atoladas pelas beiradas dos rios da Ilha Grande. Peixe fresco é pouco, porque não há redes públicas, nem estabelecimento de pescaria; comem o pouco que pescam assado, cozido e frito em manteiga de tartaruga. Na falta de peixe fresco supre nas mesas particulares o caranguejo, o camarão, a tartaruga, o jabuti e a mussuan, e os índios comem com todo o desfastio o jacaré-tinga e o lagarto iguana, que impropriamente chamam camelião. Servem de aperitivos do apetite o limão, demasiada pimenta, o tucupi. No tocante à bebida é notável o consumo que dão à aguardente da terra os índios e pretos, e também alguns brancos; das bebidas que estimam muito os mazombos são o café, o açaí, o guaraná".
No tempo de Wallace "a carne é quase o único alimento usado. O gado vem do interior em canoas, alguns dias de viagem; ele recusa alimentar-se durante a travessia, perde quase toda a gordura e chega em péssimas condições. Os animais são mortos no mesmo dia do consumo. Pelas seis da manhã as carroças levam a carne aos diferentes açougues, mas com tal aspecto de carne de cavalo para cães, que faz uma pessoa de estômago delicado sentir-se mal quando só vê carne na mesa. O peixe aparece às vezes, mas é muito caro, e porco só é morto aos domingos. Pão feito de farinha dos Estados Unidos, manteiga americana e irlandesa e outros produtos estrangeiros são de uso comum na população branca; mas farinha, arroz, peixe salgado são os principais alimentos dos índios e negros. A farinha, com um