culto, de uma ideia, de um sistema preconcebido. A vida coletiva do país não exprime uma soma de esforços, redutível, política e socialmente, a uma expressão homogênea, mas um amontoado de orientações e vontades anarquizadas. O católico pretende submeter todos os problemas à influência da Igreja e ao espírito de sua filosofia religiosa, como o médico e o professor, em face de um problema geral, profissional, ou de ensino, subordinam os interesses do país, ao ponto de vista da classe, uma rivalidade de grupos, de uma teoria especial.
Seria injustiça dizer-se que a nossa sociedade é dirigida ainda pelo mesmo espírito brutal de ganho dos primeiros colonizadores; é notável o progresso moral dos estímulos, em seus elementos cultos, sobretudo; na própria subordinação dos espíritos ao critério profissional, vê-se menos o móvel da cobiça do que uma falha da educação, mental, desaparelhada de ideias gerais e de cultura cívica; mas, como o sentimento moral que se desenvolve não é conduzido por princípios claros e não encontra apoio em caracteres habituados à prática de tais princípios, o resultado é que a única força produtora de efeitos práticos é a dos interesses egoístas em ação.
Está ali, principalmente ali, a causa de nossas desordens, do atraso em nosso progredimento.
Educar o patriotismo é a função dos diretores da opinião, mas educá-lo austera e positivamente, sobre a base da realidade das nossas coisas, para que daí possa surgir a consciência da nossa verdadeira posição no mundo, e de nossos destinos. Ao patriotismo sentimental, que sugere