os estados, atendendo, com esta política, aos interesses dos fazendeiros e dos trabalhadores, defenderão também os dos outros estados, fixando, de vez, em seus territórios, os trabalhadores de salário. Evitam-se, assim, as migrações periódicas, tão prejudiciais à economia geral.
O problema da população nacional apresenta uma multidão de aspectos. A devastação de novas regiões para colonizar não dá senão a ilusão do aumento da população. Ainda por esta forma, o caráter da população que se estabelece e a natureza da exploração são tão instáveis que não ocorre efetivamente aumento. Nos Estados Unidos, a população deixou de crescer na proporção em que vinha crescendo, por simples efeito da reprodução, depois que foram iniciadas as correntes de imigração. Este país tem hoje população inferior à que devera ter se a razão de seu desenvolvimento reprodutivo continuasse a operar, sem as correntes imigratórias. É fácil de compreender que, desenvolvendo-se em novas regiões, deixa a população de se desenvolver nas que vão sendo abandonadas; e, se não houve escrúpulo, na América do Norte, na devastação de regiões virgens, não tem paralelo o estado de suas terras de mais antigo arroteio com o das que, no Brasil, foram primeiro exploradas. As derrubadas em novas regiões, para exploração, são contrárias aos interesses futuros da nossa espécie e do nosso país e aos próprios interesses do presente.
Há erro em supor-se que a densidade da população foi algures, ou será jamais, só por se, um fator de civilização e prosperidade. Não o foi na Índia, dominada por uma estirpe que partilha o