A organização nacional; Primeira parte – a Constituição

sangue aristocrático dos árias, e não o foi na China, povoada por população, pouco, se algo, diferente, em caracteres determinantes de qualquer natureza, das raças do Japão. Nas regiões onde a população cresce e prospera, obedecendo a um lento processo de assimilação e de integração no "todo" nacional das diversas camadas imigradas, o fato do povoamento é concomitante com o surto, o evoluir e a intensificação da economia social, e com o desabrochamento, a circulação e o tono da vida nacional. O fator numérico da população primitiva e das imigrações sucessivas não é causa do desenvolvimento demográfico. No processo da evolução, permanente e contínua, das sociedades, o número de indivíduos está em função da vida e da energia nacional, e não a vitalidade nacional em função do número dos habitantes. Nos países contemporâneos, o desdobramento cíclico das gerações manifesta-se com a forma de substituições integrais da descendência das classes, e, nos países novos, das camadas imigratórias: o desaparecimento das aristocracias de sangue, nos países de tradição feudal, a ruína dos herdeiros na burguesia enriquecida na indústria e no comércio, a deslocação dos anglo-saxônios, nos Estados Unidos, das profissões que demandam mais energia, mais tenacidade, mais força de trabalho. A vida das populações intensas reduz-se, nas sociedades desorganizadas e nas de economia agitada, a um duplo processo de eliminações, nas duas camadas extremas da sociedade.

As regiões atualmente exploradas com o cultivo de gêneros de exportação estão em estado de suprir as necessidades do consumo internacional; e do que elas carecem é de conservação e de cultura