formadora, nas velhas nações, do tipo atual do seu soldado do trabalho - substituta contemporânea do servo da gleba e do enfeudado à corvéia — foi uma pressão espontânea de forças arbitrárias, que modelaram o homem. Todas estas forças relaxaram-se, ou dissolveram-se, em nosso meio; e é impossível restabelecê-las. A vantagem do colono europeu está apenas nisso. Não há nenhuma diferença essencial de raça; as raças são função dos meios físicos e de períodos evolutivos; e, se alguma afirmacão científica radicalmente rigorosa, se pode fazer, é a superioridade dos autóctones, para a nossa terra: depois destes, dos que têm origem em meios mais semelhantes (em nosso caso, o negro) e, por fim, dos que contam mais longo período de aclimação.
No estado atual da ciência da hereditariedade, é erro sustentar que o cruzamento produz progresso étnico. Este prejuízo, sustentado por aí, ad instar de velhas noções de zootecnia, é contrário aos princípios das duas escolas de herodologistas contemporâneos: para os que admitem uma superioridade irredutível, em certas raças, o cruzamento não produz senão mestiços, semelhantes aos híbridos, cujos elementos genéticos, em conflito, destroem o equilíbrio orgânico; para os que não admitem esta superioridade, o cruzamento é indiferente. Sem admitir-se juízo de superioridade ou de inferioridade definitiva, basta que se reconheçam as diferenças e distinções étnicas, para concluir-se que é preferível, a bem do aperfeiçoamento dos diversos tipos, evitar o cruzamento. A ideia de operar-se o aperfeiçoamento das nossas raças pelo cruzamento não tem base científica; a de as substituir por outras, outrora e