O Brasil visto pelos ingleses. Viajantes ingleses.

meio da rua cheio de poças d'água estagnada, emitindo no verão "as mais pútridas exalações".

Diante dessa sujeira teve Luccock esta triste profecia: "A febre amarela já bate às portas; se ela entrar, suas devastações serão horrivelmente desoladoras".

Da cidade de 1808 dá como limites a igreja da Lapa, rua dos Barbonos e da Guarda Velha, Campo de Santana, ruas de São Joaquim e Valongo e base do morro de São Bento. Da Glória para Botafogo havia apenas uma trilha de mulas, que pelo uso já ia permitindo o trânsito de carruagens. Saíam da cidade duas estradas sofríveis: a de Catumbi e a de Matacavalos, sendo a de Mataporcos intransitável lamaçal. A população fora avaliada em 80 mil almas.

Concluía-se a igreja da Candelária, "o melhor espécimen de gosto e magnificência que o Rio podia oferecer", seguindo-se-lhe São Francisco de Paula. A de São José, a mais antiga, achou-a Luccock, "de construção maciça, mas baixa, escura e úmida". Quase não havia sinos nas igrejas, sendo notável a do Rosário por possuir dois. Adiante da igreja de Santa Luiza tinham feito um quebra-mar com grandes blocos de pedra, para protegê-la das ressacas. Em vários pontos da cidade viam-se arcadas com grandes nichos de santos ou imagens da Virgem. Estas apareciam também em muitas esquinas.

Não apreciou Mawe o traçado da cidade e diante dos pântanos que se estendiam até quase o centro (pois das janelas da casa dos Pássaros, na rua do Sacramento, caçavam-se marrecas), sugere: "É muito para lamentar que a cidade não fosse