ultrapassaram o âmbito de suas especialidades, como Darwin e Wallace; os que se fizeram célebres entre seus pares, como os botânicos Spruce e Gardner, os zoólogos Swainson e Bates; os mais particularmente conhecidos dos brasileiros pela justiça de suas apreciações como Koster e Maria Graham, ou pela síntese que procuram fazer de nossa terra e nossa gente, como Luccock, Henderson e Walsh, e os quase desconhecidos, ou por merecerem o olvido, como esse Henry Sidney, émulo de Munchhausen, ou pela quase inacessibilidade de suas obras, como Chamberlin. Há cantos de louvor e acerbas catilinárias; os que tinham pensado em ficar no Brasil (Bates), e os que "dão graças aos céus por não ter de voltar a um país de escravos" (Darwin).
E para que nada faltasse a essa galeria, ao lado dos que vieram deliberadamente visitar-nos (e, foram todos os demais) aparece Tomas Lindley, que ventos contrários arrastaram até a Bahia, como a querer confirmar o que durante tanto tempo se disse do roteiro de Cabral (Lindley é anterior a D. João VI, mas julgamos interessante dar algumas de suas impressões, ajudando-nos a apreciar a evolução da gente Brasileira).
Chegado à cidade de Salvador, quando voltava de Santa Helena para o Cabo da Boa Esperança, apenas conheceu Porto Seguro e a velha capital, onde esteve preso sob palavra por mais de um ano, passeando pelas ruas da cidade durante o dia, com a obrigação de recolher-se à noite a uma das fortalezas.
A 29 de Setembro de 1807 chegava John Mawe a Santa Catarina, para demorar-se no Brasil até 1810. Aconselhado à empreender uma viagem