Poucos anos depois já o esquife ia coberto, só sendo o defunto exposto na igreja, em traje de gala, ainda enfeitado com as joias mais ricas e todas as decorações, diz Caldcleugh, continuando o costume de despir o corpo antes de baixar à sepultura .

E Walsh em 1828 ainda escreve que "os funerais são dos espetáculos mais pomposos e bizarros da cidade: Os das classes elevadas sempre feitos à noite, à luz de grandes velas de cera, levadas não só pelos amigos do morto como por qualquer pessoa de aparência respeitável. Para esse fim um dos parentes fica na porta da casa e convida o transeunte a entrar e segurar uma vela". Essa provisão de cera era tão essencial, que apareciam frequentes notícias nos jornais, pedindo desculpas de não ter sido suficiente para todos. (50).Nota do Autor Nos enterros de crianças o esquife é elegante cofre onde repousa o corpo, envolto em flores artificiais; e quando posto no catafalco, mais parece caixa de trabalhos em mesa de costura. São elas enterradas em claustros secos e limpos, entre canteiros de flores e arbustos aromáticos.

Se o enterro já era diversão, que dizer das festas de igreja a repetir-se pelo ano todo, tão frequentes, que se tornava urgente suprimir muitos