para os doces. Pusera-se na varanda grande mesa coberta de toalha branca, e em cada lugar havia doce de mamão em taças, com uma colher e um biscoito de tapioca. Os brancos serviram-se primeiro e depois as senhoras e homens de todas as cores. Depois do doce veio café e cachaça, esta, infelizmente, em demasia, enquanto várias pessoas estavam ocupadas em acender em torno da casa certo número de fogueiras, que meninos e meninas, moças e rapazes saltavam: os que faziam o circuito do fogo determinado número de vezes ficavam livres, por doze meses, de todos os perigos de peste e feitiçaria. Um rapaz, fantasiado de boi e com cabeça e chifres de boi, reais, foi trazido para a roda, a dançar e fazer várias piruetas ao som dos instrumentos e da voz, de seu condutor, que cantava as façanhas passadas e presentes do seu boi. Outros dois atores eram um par de gigantes de uns 12 pés de altura, mulher e homem, de caras de cartão pintado, com formidáveis narizes romanos, corpos e braços de ramos e folhas de árvores; dentro de cada figura um tapuia (75).Nota do Autor Este esdrúxulo par dançou várias pas de deux em torno das fogueiras ou saltando-as, o que os espectadores achavam excessivamente cômico. Quando cansados deste divertimento, a varanda se esvaziou e uma rabeca e duas ou três guitarras deram o sinal para o baile. As primeiras danças eram contradanças inglesas. Eu não pensava em tomar parte nelas, mas o juiz veio a mim, e levou-me à juíza, insistindo para que eu abrisse o baile com ela. Vi que com isso entendiam prestar-me