Como alimento carne seca, farinha, feijão. Às vezes somente farinha e rapadura (79)Nota do Autor e um pouco de carne de bode. Nada conheciam a respeito de verdura "e riam à ideia de alguém comer salada." No tempo do verde muito leite, coalhada com rapadura, pamonha, canjica, angú, queijo de cabra ou de coalho, que ,Koster achou excelente quando fresco tornando-se duro e coriáceo ao cabo de quatro ou cinco semanas. Manteiga só a cozida, em garrafas, usada como tempero; da outra, diz Gardner, "os habitantes não tinham a menor ideia." Nas cidades, mesmo do sertão, estranhava Koster, "usam manteiga irlandesa rançosa." Pão desconhecido, e quando começou a aparecer era artigo de dieta dos doentes. (Comida de tisgo, regista Leonardo Mota).
Nesse clima salubrérrimo, Koster e Gardner dizem nunca ter lido uma dor de cabeça, e ao tempo do primeiro a coqueluche era ainda inteiramente desconhecida. Entre as notas mais interessantes desse viajante está a observação de que os carneiros aí perdem a lã com ano e meio ou dois anos de estadia. Eram preços correntes: por um cavalo de sela (castanho ou tordilho, os mais apreciados) cinco a seis libras; um quartau, duas a três; uns novilho, meia libra; um boi, 20 a 30 chelins; uma vaca, de 1 a 5 libras; um carneiro, dois ou três chelins, sendo as cabras leiteiras bem mais caras. Transcreve de Arruda Camara a informação de que havia muito gado selvagem no Nordeste antes da grande seca de 1793.