O Brasil visto pelos ingleses. Viajantes ingleses.

Assistiu Wells às bodas em uma fazenda: o pai da noiva e o noivo eram altos, magros, quase brancos e o noivo "de seus quarenta e cinco anos como o típico Dom Quixote, um cavaleiro da triste figura, pois realmente não parecia feliz nem entusiasmado." Ambos estavam de casaca, colete branco e tremendos colarinhos altos, com gravatas brancas, solenemente sentados no sofá, havendo de cada lado meia dúzia de cadeiras, com outros homens de preto, em atitude grave. Pediu para cumprimentar a noiva mas o pai respondeu: "Sim... certamente... presentemente, isto é, ela está ocupada agora... não... não é nosso costume... desculpe... mais tarde.

"Às 3 da tarde", escreve Wells, "começou a cerimônia. Fomos convidados para grande sala caiada. A metade era ocupada por filas de bancos, umas acima das outras e ocupados por todas as convidadas: as da frente sentadas no chão, as seguintes em longo banco, as outras na borda de uma fila de mesas, outras ainda em bancos postos sobre as mesas e as últimas de pé, atrás de modo que todas podiam ver bem." Terminados os esponsais "oferecemos o braço a duas das mais belas mulheres dos bancos, mas apenas recebemos acanhado sorriso, e elas se apressaram em juntar-se às outras mulheres e todas saíram da sala, rindo." Ficaram de um lado da mesa, os homens do outro, os noivos numa cabeceira e os pais da noiva na oposta. Diante de cada pessoa um prato de canja e sobre a mesa perus, galinhas, patos, leitões, pernas de porco, carne, peixe frito, feijão, farinha, batata doce, couve, aipim e entre os salgados vários frutos, doces, conservas, garrafas de cerveja, vinho, cachaça. Apenas se tinham sentado e começado