O Brasil visto pelos ingleses. Viajantes ingleses.

para Pernambuco e o Rio, onde encontramos os dados preciosos de Koster, o estudo de "Walsh e os comentários de Caldcleugh e Maria Graham. Os dois primeiros em muitos pontos se repetem, seja que tenham ido beber informações na mesma fonte, seja (o que parece mais provável) que o Rev. visitante do sul faça suas, sem citar o autor, as palavras do moço agricultor de Pernambuco, seu compatriota.

Informa Koster que chegavam a Pernambuco negros vindo de Angola, Congo, Rebolo, Angico, Gabão e Moçambique (todos do grupo bantú, ensina Artur Ramos); e Caldcleugh que os principais portos africanos que forneciam escravos para o Rio eram Loango, Cabinda, Angola e Benguela, a Oeste, e Moçambique e Lofala a Este. A porção Africana em torno do Equador fornecera à Bahia o maior contingente de escravos e não foi sem grande dificuldade que Portugal assinou o tratado de Viena, de 23 de janeiro de 1815, abolindo o tráfico acima da linha. O grupo sudanês formara o grosso da população negra da Bahia, como o grupo bantú nos outros pontos do Brasil para os quais o tratado de Viena poucas modificações trouxera. Viam-se, porém, no Rio muitos minas, daquele primeiro grupo (102).Nota do Autor E Walsh diz que, fugindo da vigilância dos navios ingleses, (que tendia a desviar muito para o sul a linha do Equador) o tráfico se dirigira "para os dois lados do Cabo da Boa Esperança, e a raça negra no Brasil sensivelmente piorou, parecendo aproximar-se do caráter dos cafres ou hotentotes," distinguindo-se