que a variedade da fisionomia humana era ainda mais fortemente marcada no negro que no branco; as gradações do último iam apenas do belo ao feio, e nos primeiros do bonito ao horrendo; e penso ter encontrado entre esses rostos negros alguns dos mais atraentes e alguns dos mais repelentes aspectos da natureza".
Vinha o miserável gado humano atulhado nos porões dos imundos veleiros, morrendo como tapurus na lama e a chegada dos navios negreiros às terras do Brasil era já um alívio àquela imensa tortura, começada em África, mas ainda se prolonga, embora menos horrível, no mercado de escravos. Os que iam para Pernambuco passavam primeiro a Santo Amaro, em quarentena, vindo depois para o Recife. E Koster escreve: "Aí são colocados nas ruas, diante das portas dos seus mercadores, sem nenhum respeito à decência à humanidade e sem a devida atenção à saúde geral da cidade. Durante o dia algumas das ruas do Recife ficam em parte cheias destes miseráveis seres, promiscuamente deitados ou sentados pelas calçadas, às vezes em número de 200 ou 300. Os homens usam apenas pequeno pedaço de pano azul em torno da cintura, passado entre as pernas e amarrado atrás; as mulheres recebem retalho maior, enrolado como saiote, e às vezes outro, menor, para cobrir os seios. Passam assim o dia todo, cozinhando a comida em grandes caldeirões, postos em trempes no meio da rua. À noite são recolhidos a armazéns e fechados à chave, até a madrugada seguinte".
Tal visão horrorizou Maria Graham: "Por mais fortes e pungentes que sejam as sensações quando a imaginação, em nossa pátria, nos pinta