Manaus chamava-se ainda, em 1850, Barra do Rio Negro, o Forte da Barra das participações de Alexandre Rodrigues Ferreira. As notas de Spruce sobre a cidade são muito escassas. Diz-nos ele que a Henrique Antony (ao qual dedicou seu gênero Henriquesia) chegado em 1822 à Barra, então em decadência, devia a mesma sua renovação e progresso. Em carta a John Teasdale escreve: "Estamos no centro da região das tartarugas e nunca sentamos ao almoço e ao jantar (as duas refeições diárias dos Brasileiros), sem ter tartaruga de vários modos. Na mesa de um negociante italiano, senhor Henrique Antony, cuja cozinha é excelente, nunca há menos de cinco pratos de tartaruga: 1. Tartaruga guisada; 2. Tartaruga assada na casca; 3. Tartaruga picada; 4. Tartaruga à la rosbif (sic!) ; 5. Sopa de Tartaruga."
É em Manaus que, diante da demora de condução para o alto Rio Negro, exclama resignado: "Não me resta mais que recorrer ao remédio universal dos Brasileiros, patiencia." Chegou Wallace a Barra do Rio Negro no dia 31 de Dezembro de 1819. "Pela manhã", escreve na narração da viagem, "olhamos com surpresa para a maravilhosa transformação das águas em torno de nós. Poderíamos imaginar-nos no rio Estige (7),Nota do Autor pois era negro como tinta em todas as direções, exceto onde a areia branca, vista na profundidade de alguns pés, parecia doirada".