O Brasil visto pelos ingleses. Viajantes ingleses.

É ele que nos dá melhores apontamentos sobre a cidade, limitando-se Bates a pequeno resumo histórico.

Barra substituiu Barcelos como capital de São José do Rio Negro em 1809. Aí residiam então muitos portugueses e brasileiros de outras províncias; construíram-se casas espaçosas e tornou-se ela, em pouco mais de trinta anos, a principal praça do Amazonas, depois de Santarém. Criada a nova província do Amazonas em 1852, foi escolhida para a capital, com o nome de Manaus.

Em 1850 as ruas eram direitas mas sem calçamento, muito onduladas e cheias de buracos, o que tornava perigoso caminhar por elas durante a noite. Casas geralmente de um só pavimento, de chão ladrilhado, cobertas de telhas, caiadas de branco ou amarelo e com as portas e janelas pintadas de verde, o que fazia um belo conjunto, vistas ao sol. As duas igrejas eram muito mais pobres que as de Santarém. Dos 5 ou 6 mil habitantes a maior parte era de índios e mestiços, "não havendo, provavelmente, uma única pessoa de sangue europeu puro." Na época das chuvas a viagem a Belém durava dois a três meses. O comércio era principalmente de castanha do Pará, salsaparrilha e peixe. O pão, o queijo, o vinho, vindos de fora, eram sempre muito caros. "Os habitantes mais civilizados de Barra", informa Wallace, "são todos comerciantes e não tem nenhuma distração, a não ser que sejam assim considerados a bebida e o jogo em pequena escala; quase todos nunca abrem um livro ou tem qualquer ocupação mental."

"Como se devia esperar, a etiqueta no trajar é seguida à risca e aos domingos, na missa, estão