De sua estadia em Oeiras escreve Gardner: "Nos quatro meses que passei nesta cidade encontrei a maior amabilidade e hospitalidade de todas as classes da sociedade, muito mais do que em qualquer outro lugar do Império em que tenha residido durante algum tempo.

Sempre recordo minha permanência em Oeiras como um dos trechos mais agradáveis de minha peregrinação no Brasil".

Muito mais interessante que esse bosquejo singelo da cidade são suas reminiscências do Barão de Parnaíba, presidente da Província e de sua chegada a Oeiras. A porta do palácio (situado na porção mais elevada da capital, acachapado e de aparência muito ordinária) estava a sentinela, "um dos seres de aspecto mais abjecto que se possa imaginar". Era um mulato com o uniforme das tropas de linha: o boné velho e besuntado; a blusa azul, "metade manchas e metade buracos",