A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

melhor soldado, e também desejo de Rozas, conhecedor de homens, e que admirava as grandes qualidades do seu adversário.

Não paravam aí as homenagens; aprovado pela legislatura e ratificado pelo governador o tratado, a 1° de novembro, o navio de guerra francês Alcmène arvorou o pavilhão e salvou-o com vinte e um tiros. Só depois, respondeu a praça de Buenos Aires.

Aproveitou-se logo Rozas do ensejo de pacificar Buenos Aires, onde a Sociedad Popular Restauradora havia cometido e continuava a praticar os maiores excessos.

Pensou poder igualmente fazê-lo quanto ao exército unitário. O general Lucio Mansilla e o comissário francês Halley subiram o Paraná, no Tonnerre, até Santa Fé, a fim de conferenciarem com Lavalle. Ali chegaram a 22 de novembro, mas o general estava distante da cidade, no seu acampamento. Mandaram-lhe os avisos das incunbências que levavam. A 25, veio a resposta em carta particular ao francês; Mansilla era ignorado. Pensaria no caso, era o resumo. Halley resolveu procurá-lo, em meio de suas tropas, apesar de saber que estava iminente um encontro com as forças perseguidoras de Manuel Oribe.

De fato, a 30 se soube da vitória decisiva do chefe federal em Quebracho Herrado, no dia 28 de novembro. Inda assim, seguiu o comissário, acompanhado de Mansilla; passou pelo antigo acampamento de Oribe, e aí soube do paradeiro de Lavalle. Foi sozinho a procurá-lo, a fim de lhe apresentar uma carta de de Mackau e insistir pessoalmente sobre os oferecimentos que Rozas lhe fazia; este, mostrando a sem-razão da atitude revolucionária do ponto de vista da organização nacional, pedia que licenciasse suas tropas e fosse viver em Buenos Aires, onde o governo reconheceria seu posto e antiguidade, e o aproveitaria em uma missão no exterior.

O altivo vencido recusou; sua honra, dizia, não permitia aceitasse tais favores. E entrou a acusar os franceses