A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

CAPÍTULO VI

O BRASIL E O URUGUAI

No Brasil, a impressão causada por essa intromissão de elementos platinos na vida do país e pelo auxílio prestado ao estrangeiro por autoridades nacionais era de surpresa e de repulsa. Em comunicados sucessivos publicados no Jornal do Commercio de abril e de maio de 1834, aludia-se a manobras feitas no Rio Grande por essa estranha aliança. Em 10 de outubro, a mesma folha transcrevia os ofícios de Sebastião Barreto ao presidente da província, participando-lhe haver suspenso do comando da fronteira a Bento Manoel, pela fuga escandalosa que havia proporcionado aos emigrados de Lavalleja, bem como pelas depredações cometidas no território nacional e pelo ataque levado a efeito à guarda oriental do Passo do Jaguari.

O chefe era Verdun, o mesmo que já figurara na crônica belicosa das campanhas do sul, desde 1816. Tais emigrados estavam sem armas, mas, ao fugirem, todos possuíam armamento; quem lhes havia fornecido tais elementos de ação? E o marechal terminava "estes e outros procedimentos têm chamado contra nós o ódio dos Orientais, que geralmente clamam por vingança".

Um ano depois, escrevia um anônimo no mesmo jornal, a 23 de outubro de 1835, longo comunicado em