moderada, contraposta aos elementos de maior exaltação partidária era Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho. Era lógico pois que o elemento liberal mais fremente se ligasse ou, pelo menos, com ele simpatizasse, a ele, de preferência ao ramo mais adiantado dos conservadores Honório Hermeto, Vasconcellos, Soares de Sousa e Torres, Eusebio, e outros. Mas toda a província tinha por chefes os diretores liberais ligados aos Cavalcantis, o partido da Praia, (9/10 da população pondera Camaragibe) como era chamado. Após a dissolução da Assembleia em 1843, quis o ministério fosse nomeado para Pernambuco um presidente moderado e imparcial, Marcellino de Brito, mas dominado por um conservantismo que se baseava na representação senatorial da província, não pôde este, ou não quis, dar a menor força aos Praieiros; não agradou à Praia, e foi sacrificado às exigências partidárias da deputação pernambucana. O novo ministério nomeou para o cargo o conselheiro Thomaz Xavier, a quem coube igual sorte. Mas a situação partidária no Rio já então havia mudado. O gabinete de 2 de maio não pudera sustentar-se e Manoel Alves Branco, primeiro presidente do conselho, teve de aceitar Saturnino de Sousa e Oliveira Coutinho para seu ministro de Estrangeiros. Era dar ganho de causa à Praia, e como a esta só preocupasse o governo de Pernambuco, tinha de ser nomeado um presidente de sua escolha. Foi esse, Antonio Pinto Chichorro da Gama. Embora o visconde Albuquerque, escrevendo a seu irmão Pedro Cavalcanti, julgasse Chichorro conciliador e moderado, foram tais os despropósitos, as perseguições e as violências que ele exerceu em favor da Praia, e que Joaquim Nabuco (2)Nota do Autor conta na biografia de seu pai, o Senador Nabuco, que só se podiam tolerar e justificar, apelando, como ele faz, para os hábitos da época, que os admitiam. Não houvera remédio, entretanto, senão atender à proteção que o