Mauá

expedi as necessárias ordens e autorizações para que à nova estação inicial da E. F. Leopoldina seja dado o nome de Barão de Mauá.

Sinto-me feliz de poder assim colaborar, modestamente, na obra de restauração histórica a que V. Ex. vai consagrar um livro digno da elevada cultura do autor, do grande nome que imortalizará e do sentimento de justiça e de patriotismo que o inspira.

Queira aceitar cumprimentos afetuosos de

Francisco Sá.

Daí por diante tem-se caminhado bastante. O Clube de Engenharia, por proposta de seu ilustrado Vice-Presidente Dr. Getulio das Neves, ofereceu seu valioso concurso. A Associação Comercial do Rio de Janeiro em sessão solene resolve, sob proposta do Sr. J. Souza, tomar a iniciativa de manifestações especiais ao seu antigo Presidente. A Associação dos Empregados do Comércio manifestou-se também. Muito recentemente, o Dr. Lindolfo Collor falou pelo Rio Grande do Sul, orgulhoso de ver "ressurgir em todo o seu esplendor a figura de Mauá". Em Petrópolis, o Prefeito Dr. Crissiuma e o chefe politico Senador Joaquim Moreira, presidiram à cerimonia da inauguração da Ponte Mauá, onde fez belo discurso um bisneto do Marquês do Paraná, Dr. Leão Teixeira, diretor de obras. Na imprensa já é frequente ver o nome de Mauá quando se fala do segundo reinado.

Este livro ficou sendo assim um compromisso de honra a que me obrigaram mais, tantas e tão simpáticas adesões.

Não foi fácil a tarefa de compô-lo, pela dificuldade de reunir documentos que se espalhavam, dispersos, e que em muitos pontos não bastam ainda à recomposição da vida do notável cidadão.

Da boa vontade e do patriotismo daqueles a que recorri, logrei, entretanto, obter muita coisa; espero que, com a publicidade, outras informações e outros documentos apareçam; eu os solicito encarecidamente de antigos e de contrários. O historiador