país deve não pequenos serviços (apoiados). Um infortúnio não prejudica suas qualidades, nem o seu caráter. Serei suspeito? Ainda assim direi o que sinceramente penso."
E diz-se solidário com Rio Branco e com Mauá. (Anais do Senado, 26-05-1875)
A explosão de Zacharias dá ideia de como ele se sentiu mal no seu papel de acusador:
"... De maneira que ao homem que fez o Império perder cerca de 8.000:000$ ainda se deve ficar obrigado, mandar- lhe levantar um mausoléu, porque tentou a empresa Mauá e quebrou; porque tem dirigido e feito quebrar outras empresas, porque tem dez bancos quando mal podia ter um... Nos negócios do outro mundo é a fé que salva, mas nos negócios deste mundo, principalmente em cambiais, a falta de confiança, o desconfiar sempre, é o princípio de toda a segurança."
Não admira que a serenidade de Rio Branco o irritasse e lhe tirasse a linha:
"E, no entanto, quando um protegido seu, seu amigo íntimo, fez o Tesouro ter um prejuízo de 7.000:000$, o nobre Presidente do Conselho e Ministro da Fazenda, fresco como alface, faz esta declaração à Camara, procurando defender-se; e lançando depois seu manto sobre o criminoso, diz: É um benemérito da pátria." (14-05-1875).
Rio Branco repetiu: "É um benemérito; sua falência é um infortúnio nacional."
Na admiração por Mauá encontravam-se os companheiros de ideias e de glórias como Rio Branco, São Vicente e Octaviano, e os seus adversários de escola política e financeira, como Itaboraí, o carinhoso professor de André Rebouças.
Hão de encontrar-se todos os brasileiros no dia em que seus escritos forem dados a lume, para ilustrarem as suas grandes obras.