como falou dele o eminente Dr. Gabriel Terra, no banquete Félix Pacheco.
O diplomata é, também, mais conhecido lá, onde os que o não aplaudem acusam-no de ter firmado a influência brasileira, fundando "... a mais poderosa agência diplomática do Império, nas duas margens do Rio da Prata ...", el peligro brasileño.
Sob esses dois aspectos, as notas mais curiosas deste livro, ignoradas no Brasil, me foram fornecidas, como se terá visto, por estrangeiros, dos quais a justiça manda destacar a Senhora Carlos Pueyrredon, de Buenos Aires, neta do ilustre D. Andrés Lamas, muito querida em nossa sociedade e os Srs. Luís Alberto de Herrera e Gabriel Terra.
O estadista e o homem de Plutarco não andaram sempre tão ignorados no Brasil; estavam apenas um pouco esquecidos. Uma derrota política e um desastre comercial tinham interceptado o brilho dessa figura extraordinária e muito complexa.
Sua obra de industrial, de banqueiro, e de parlamentar, é, em verdade, a obra de um homem de Estado. Se os monumentos que levantou como industrial escurecem construções menos visíveis do político, estas bastariam, entretanto, para o renome de qualquer homem público.
Seus discursos e seus trabalhos pelo crédito agrário, pelo ensino profissional, pelas habitações operárias (um projeto que, já no período da moratória, apresentou ao Governo Imperial, com um filho de D. Andrés Lamas), pela reforma da lei de sociedades, seu combate pela moralização da justiça, pelo equilíbrio dos orçamentos, toda a sua influência social, fariam a reputação de um estadista.
Paulo Prado, que herda nome por vários outros títulos digno de apreço, de um homem público para quem a política é a ação, não se dedignará de saber que, até nesse problema da imigração e da colonização em que Antônio Prado e Vergueiro recolhem hoje fartas bençãos da sua Província, Mauá foi um precursor.
No Amazonas fundou ele, em 1855, duas colônias de boa