que se elas houverem de estabelecer os elementos que houverem de ensino público, e se continuará então a discussão". Em seguida fala o Sr. Pedro José da Costa Barros (Ceará): "Não há muito tempo ou não há muitos dias, que nós com lágrimas nos olhos pedíamos aulas de primeiras letras para algumas províncias, donde se pode coligir o estado em que nos achamos; e como procuramos já de presente estabelecer universidades onde não há mestres de primeiras letras? Eu sempre desconfio de quem me promete muito; e não tendo ainda um bom colégio como nos metemos já a ter duas universidades de pancada? Parecia-me mais assisado que cuidassemos de estabelecer uma (se é possível) e depois de fundada esta cuidar da outra, por que não podemos ter já as comodidades e meios, que havemos de ter para o futuro. Quanto à escolha do local inclino-me a que se prefira a Bahia, como ponto mais central do Brasil, e por algumas razões particulares. No tempo do Senhor Dom João VI projetou-se fundar ali uma universidade e para a instituir ofereciam-se muitos contos de réis. Estou pela opinião do Sr. Pereira da Cunha para que se estabeleça uma universidade no Maranhão e outra na Bahia e també voto por uma terceira em São Paulo para o futuro; para agora é de parecer que se funde uma na Bahia e ficaremos já bem servidos".
Na opinião do Sr. José Martiniano de Alencar a universidade deve ser no Rio de Janeiro porque, atentas às nossas pequenas forças pecuniárias para tão grandes despesas, convém melhor escolher o lugar onde se encontrem mais materiais reunidas para a obra para com mais facilidade e presteza se levantar. Precisamos de uma universidade e, já, como de pão para a boca; temos mui poucos bacharéis para