XIII
ESTATÍSTICA DA INSTRUÇÃO
Não é licito dizer-se, diz Osiel Bordeauz Rego, que no Brasil não tenha havido sempre, embora, talvez, menos nitidamente da parte dos poderes públicos o sentimento de serem as estatísticas escolares um guia imprescindível para que bem possam avaliar os progressos do ensino e assentar, com firmeza, providências legislativas e governamentais capazes de favorecer e consolidar a obra da educação nacional. A outra causa, com verdade, não parece atribuível o frequente aparecimento, nos relatórios do ministério do Império, de dados numéricos, respectivos à matéria, coligidos pela Secretaria de Estado, assim através da Repartição proposta a dirigir e fiscalizar as escolas do Município da Corte, como por intermédio dos presidentes das Províncias.
A marcha do ensino primário na Corte é acompanhada nos aludidos documentos a partir de 1828. Assim no relatório do ministro Pedro de Araujo Lima (futuro Marquês de Olinda) as informações estatísticas acerca do ensino se restringem a enumerar os estabelecimentos educativos da Corte e alguns de São Paulo e Pernambuco. No de 1829 dá o número de institutos de ensino na província do Rio de Janeiro e a quantidade dos respectivos alunos, naquele ano e no