que lhe ocorrer para se providenciar como faz mister".
1832 — "A instrução pública começa agora a dar alguns passos entre nós; e por isso está ainda longe daquela meta a que sempre deve tender, atenta às circunstâncias de nossa desigual população disseminada pela vasta superfície do Império; de maneira que de muitas escolas precisamos para bem poucos alunos... No Brasil, nas cidades mais populosas contada é a escola lancasteriana, de inegável proveito e economia, que tenha 150 meninos, quando sua despesa anual não custa à Nação menos de 800$000, termo médio; não entrando o aluguel da casa e outros utensílios. Muitas escolas se tem criado por todas as províncias do Império e aprovadas pelo governo central; algumas tem sido providas; porém, a maior parte delas ainda se acham vazias, apesar de repetidos concursos, que se tem mandado abrir, ao menos nesta província (Rio de Janeiro); porque a falar a verdade, carecemos de mestres e de mestras, que bem ensinem todas as matérias designadas na Lei de 15 de outubro de 1827, que fez das escolas de primeiras letras, aulas verdadeiramente maiores, mandando ensinar outras muitas coisas, além de ler, escrever e contar. As escolas lancasterianas, tais como tem sido montadas, e na falta absoluta de um método razoável e uniforme de ensino para todas as escolas do Império, sem cartas apropriadas e nem compêndios escolhidos, bem pouco fruto nos tem dado até hoje; porque ainda com três anos de aturado ensino, os meninos não se acham capazes, e prontos para progredirem em outros maiores estudos ou se aplicarem aos diversos misteres e ocupações da vida. No entanto, há de esperar, que a Sociedade Promotora do Ensino Elementar,