progressos no ensino da obstetrícia por falta da respectiva clínica.

1850. O ministro do Império insiste "na necessidade de uma providência sobre os exames preparatórios, para os quais não há na Escola professores especiais; basta para isso que sejam feitos tais exames no Colégio Pedro II". Pondera ainda o relatório: "A ampla liberdade que tinham os doutorandos na escolha das questões para teses dava lugar ao abuso de conterem elas, não raras vezes, meras trivialidades, ou de versarem sobre matérias pouco conexas com a ciência de que deviam ocupar-se; e o método vicioso das votações nos exames e atos, provocava repetidos conflitos. Para obviar a ambos os inconvenientes aprovou o governo, por aviso de 24 de maio, o regulamento provisório que, na conformidade da lei orgânica da Escola, propusera a Faculdade. Os gabinetes de física e química estão providos do indispensável; o de anatomia e cirurgia adquiriram alguns instrumentos e peças de cera de que tinham inteira falta. Outras aquisições são ainda reclamadas pela Escola, sendo delas a mais notável a compra do gabinete anatômico de M. Düpon, e a de diversas peças do de Shibet, constantes dos papéis remetidos com o aviso de 30 de novembro do ano findo. A Escola de medicina da Bahia tem o estudo prático de algumas cadeiras falho: a de física médica carece de instrumentos; a de botânica do seu horto para cultura ao menos de plantas medicinais."