calcárias e as correntes de indução desenvolvidas sobre a influência da terra. O gabinete de física tem sido consideravelmente aumentado e acha-se em condições que permitem um curso regular: possui os principais aparelhos das seções de barologia, de acústica, de calor, de luz, de magnetismo e da eletricidade. O gabinete de química inorgânica tem melhorado; o de botânica dispõe de instrumentos próprios para qualquer observação e acha-se enriquecido de muitos espécimens de plantas, frutos, flores, fibras e madeiras; o de zoologia que conta pouco mais de um ano, é relativamente dos mais adiantados, possuindo já os instrumentos necessários para as operações anatômicas, um esqueleto e vários aparelhos para o estudo da anatomia humana, uma coleção metódica para o estudo da zoologia; o de mineralogia e geologia carece ainda de alguns instrumentos. Os demais gabinetes precisamente de quase tudo que é imprescindível para o estudo prático. O ensino de astronomia reclama um observatório próprio, pois o único que existe nessa Corte e era dependência da Escola Central, além de situado a grande distância da Escola, ficou a cargo do ministério da Guerra. A pedido do governo italiano que desejava ter informações sobre fenômenos meteorológicos observados no Império, pelas nossas corporações científicas, expediu-se aviso às Faculdades de medicina da Corte e a Escola politécnica para que reunissem e iniciassem as informações pedidas; a Faculdade de medicina nada pôde fazer, mas a Escola politécnica apresentou uma interessante memória que foi remetida à Itália. Tendo chegado a esta Corte o professor Clement Jobert nomeado no ano letivo de 1875 e não estando aberto o curso de artes e manufaturas, a que pertence a cadeira de biologia industrial, inaugurou