do 2º exame, determinará o número de alunos que a Escola admitirá" (Decisão 51 de 29 de janeiro de 1876).

1877. "... A fim de servir no lugar de diretor da Escola de minas foi contratado o distinto professor Gorceix que também se obrigou a ensinar mineralogia, geologia, química geral e física. Recomendou-se ao nosso ministro em Paris que ativasse as diligências para contratar dois professores e que se encarreguem da regência das cadeiras de metalurgia e exploração de minas e de mecânica e construção. Graças a eficaz intervenção do sábio diretor da Escola de minas de Paris, sr. Daubrée, já foi contratado para a primeira daquelas cadeiras, o engenheiro Amand de Bevet apesar das dificuldades de se encontrarem profissionais reconhecidamente habilitados que aceitem tais comissões. A fim de estabelecer-se a Escola em Ouro Preto obteve o governo a cessão do edifício em que funcionava a Câmara municipal e mandou executar as obras indispensáveis para a acomodação da mesma escola. Transportaram-se para ali os livros, aparelhos, produtos químicos que se encomendaram em Paris, e cuja aquisição se realizou sob as vistas do sr. Daubrée e dos distintos professores Delesse e Fouqué. À intervenção destes profissionais deve-se a perfeita e econômica execução da encomenda. Igual destino tiveram as coleções dos minerais que o professor Gorceix trouxera de sua excursão à província de Minas e das que haviam sido coligidos nas províncias em virtude de recomendação feita aos presidentes. Essas coleções tinham sido organizadas no respectivo laboratório pelo referido professor e pelos bacharéis Francisco Van Erven e Jeronimo de Castro Magalhães; bem como as que do