A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

de brigadeiro-general, que a lei de 25 de janeiro de 1829 lhe tinha conferido. D. Fructuoso Rivera, seu adversário, entretanto, e que naquele período presidia a República do Uruguai, enviou-lhe uma espada e um par de pistolas, como homenagem. Surgiu então o uso da divisa colorada, regulamentada pelo governo a 3 de fevereiro de 1832, com a inscrição federación, para os civis, federación ó muerte, para os militares; seria a característica do partido dominante.

Estava pacificada a província, normalizada sua administração. Córdoba, Mendoza, Santiago del Estero e La Rioja haviam aderido ao pacto federal. Rozas, nessa hora, julgou oportuno devolver à Legislatura os poderes extraordinários de que ela o havia investido, por lei de 2 de agosto de 1830.

A 8 de dezembro de 1832, terminava o seu período de governo, mas o Congresso o reelegeu unanimemente, e tendo ele recusado a eleição, novamente insistiu. Só ante a declaração reiterada de que não podia aceitar o cargo, foi que se resignou a eleger o general D. Juan Ramán Balcarce, a 12 de dezembro de 1832. Tudo fazia presumir que este seria o continuador, talvez mesmo o simples representante do condutor de homens que acabava de apear-se do poder.

Dedicou-se então o formidável caudilho a conquistar o deserto, tarefa que empreendeu e realizou à própria custa, sem auxílio do governo, por este, até, francamente hostilizado, receoso do prestígio crescente de quem estava limpando das incursões de índios bravios toda a campanha de Buenos Aires, e levava a fronteira habitável e tranquilla para além do rio Negro. A 25 de maio de 1834, licenciava o vencedor toda a sua força, com a qual havia dilatado a área utilisável de seu país, pacificando-a e provendo-a de postos militares para repelir quaisquer perigos vindos do sul.

Iam-se estreitando laços de interesses comuns entre as duas margens do Prata. Já não falando na tradição