De fato, não foi imediata a cooperação. A 1° de março desse ano, Oribe era eleito presidente do Uruguai; já Rivera tinha recebido a nomeação de comandante geral da campanha, logo após terminar o seu período de governo.
Havia deixado as finanças no mais completo caos, e a Commissão de Contas não sabia como apurá-las, tal a desordem encontrada. D. Lucas José Obes, seu ministro da Fazenda, exonerado da pasta no interstício entre os dous presidentes efetivos, na interinidade de D. Carlos Anaya, presidente do Senado, havia sido por tal motivo alvo de largas acusações, logo que Manuel Oribe subiu ao poder. Pediu julgamento à Câmara dos Deputados, alegando entre outras razões de surpresa, que com tais atos era também solidário o novo chefe do Executivo, que fora ministro da Guerra no triênio anterior.
Já era um sinal dos tempos, que se caracterizariam, dentro em brevíssimos dias, pelo rompimento de Oribe contra Rivera. Este considerava ao outro como subalterno seu, que, na chefia política embora, tinha de lhe acatar as ordens. Estava quieta a fronteira, mantendo Sebastião Barreto firmemente a neutralidade brasileira, sossegado Lavalleja pelas derrotas anteriores.
Rozas começava a promover sua aproximação das autoridades uruguaias. Para isto o impeliam vários motivos: inimizade para com Rivera, chefe dos unitários argentinos do general Lavalle; já dispor do caudilho que havia capitaneado a invasão heroica de 1825; perceber que entre os dous ocupantes sucessivos do cargo, em Montevidéu, era fatal o esforço de um por mandar, e óbvio o empenho do outro por libertar-se da pesada suserania de D. Frutos.
Entrou então o governador de Buenos Aires a deprimir esse último e a louvar e estimular a seu sucessor. A seu turno, este, ansioso por sacudir a dura tutela, tratou de corresponder às iniciativas partidas da outra margem do Prata. Anistiou aos revolucionários de 1832-1833,