A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

fracassar a incumbência, pelo desencontro das opiniões no considerar o caso. Mas veio enfraquecer a causa oriental a derrota de Oribe, nas imediações do Quarahim, em Yucutujá, em virtude da qual, de Montevidéu, se enviaram novas instruções para que o emissário interrompesse a troca de vistas, em face do estado geral de perturbação do país. A 3 de agosto de 1838, Villademoros dava por finda sua tarefa, e era substituído por D. José Maria Reyes.

Rivera havia invadido novamente o Uruguai a 12 de outubro de 1837, entrando pelo Quarahim, onde venceu o presidente legal, e avançando até o Arapehy. Apesar de reconstituir suas forças, não pôde este impedir que os invasores, por uma série de guerrilhas e uma guerra de intenso movimento, levassem o sobressalto a todo o país, e dominassem, de fato, a maior parte dele. Em janeiro de 1838, D. Frutos estava diante de Montevidéu.

Recorreu o governo ao general argentino D. Miguel Estanislao Soler, que assumiu o comando da praça, e à esquadrilha francesa surta no porto, à qual pediu 200 homens para guardar a alfândega.

Inútil providência, pois Rivera apenas se demorou algumas horas ante a capital, e retrocedeu para evitar o encontro de forças superiores, sob as ordens do presidente, que avançavam em marchas forçadas.

Tinham de chocar-se, contudo, cedo ou tarde. Teve lugar a batalha a 15 de junho em Palmar. Ignacio Oribe, derrotado por completo, retirou-se; Rivera, após a vitória, caminhou para Paissandu com o grosso do exército invasor, enquanto a parte restante ia investir Montevidéu.

Considerava-se e confessava-se vencido D. Manoel Oribe, e entrou em ajustes de paz com seus adversários. Cinco membros da Assembleia seguiram para Paissandu a tratar das negociações com o vencedor. Como base, Rivera exigia a renúncia do chefe do governo. Relutava este, e assim persistiu até que, apertando-se o assédio da capital, e