tal por Fructuoso. Desta vez, porém, com a intervenção argentina, ia permanecer e firmar-se tal conceito, e serviu para restabelecer no poder a Oribe, em 1842, na \"grande guerra\", e deixá-lo à frente dessa até 1851, poder que Acevedo relembra era caracterizado por um dos veteranos de Rivera como \"llevando en toda esa larga campaña su presidencia a los tientos\".
Rozas, é certo, não havia esperado a crise para ostentar seu acordo com o presidente do Uruguai. No ataque de Paissandu, as forças riveristas não haviam logrado êxito, por terem sido bombardeadas por um navio de guerra argentino, ao mando do coronel D. Antonio Toll. O general D. Justo José Urquiza também prestara relevantes serviços reabastecendo as tropas blancas, em víveres, armas e munições.
No manifesto do presidente renunciante e nas declarações de seu protetor, aludia-se ao auxílio da esquadra francesa aos triunfadores colorados. Sobre os antecedentes da presença dessa força naval, voltaremos dentro em breve. No caso concreto, a acusação não era desprovida de base. Alegavam que seu comandante, o almirante Leblanc, quisera vingar-se de ter Oribe recusado permitir fossem conduzidos e vendidos em hasta pública barcos argentinos apresados pelo bloqueio francês, enquanto Rivera o admitira nos portos da região em que dominava. Diziam, ainda, que, tendo o presidente uruguaio entregue o comando da esquadrilha ao almirante Brown, que estava a serviço da Argentina, as forças francesas tinham assaltado e tomado a ilha de Martin Garcia. O forte de São José teria feito fogo sobre um bote da esquadra, e o comandante desta, em represália, teria exigido contra dous oficiais da fortaleza a pena de morte. Finalmente, teriam as mesmas forças apresado um barco de guerra uruguaio, por ocasião da fuga presidencial.
Logo foram contestados tais capítulos de acusação. O cônsul francês provou que o navio de guerra Loba fora tomado a pedido do próprio governo do país, pois fugia