embaraçou os planos. Chegou às portas de Buenos Aires, em Merlo, e ali ficou dias.
A explicação parece provir de duas ordens de fatos. A Comissão Argentina já sabia que da França não viriam mais auxílios, mas, desejosa de manter relações que ainda permitissem colaboração futura, preferiu lançar sobre Lavalle a responsabilidade do fracasso, dizendo que não haviam desembarcado as tropas da esquadra porque ele se retirara das posições vantajosas que ocupava.
A verdade é que o infeliz sacrificado não tinha recebido comunicação alguma de Montevidéu, e, quando mandou o próprio irmão a buscá-las, em resposta só ouviu censuras. Ele, que só tinha permanecido na campanha buenairense para esperar o contingente francês e marchar sobre a capital, via-se abandonado sem explicações. Em Montevidéu, entretanto, conheciam as instruções severas de abstenção recebidas de Paris pelo encarregado de negócios Bouchet de Martigny.
Por outro lado, as adesões em massa que pensava receber, por julgar que Rozas era tido como tirano, não se haviam realizado. Ao contrário, todo o país era rozista, e considerava aos invasores como os mercenários dos abominados franceses.
Compreendeu que estava perdido, e que, ficar por mais tempo no litoral, seria ir ao encontro do desbarato e da morte. Deliberou internar-se, marchando em duas colunas, rumo de Santa Fé. Assim, conseguiria aproximar-se de outro foco de insurreição, a famosa Coalición del norte, que a Comissão de Montevidéu tinha conseguido fomentar, e à qual em abril de 1840, chefiavam La Madrid por Tucumán, Brizuela por La Rioja, Solá por Salta, Albarado por Jujuy e Cubas por Catamarca. Tinham recusado reconhecer a Rozas, e lhe negavam a representação externa da República.
Sitiou e apoderou-se de Santa Fé, galhardamente defendida pelo general Garzón. Aí, como uma bomba, estourou