Ficava apenas Lavalle, a fugir com poucos homens pois desde 6 de outubro tinham sido dispensados os esquadrões corrientinos que o haviam acompanhado além do Paraná, e remetidos para o exército de reserva formado no litoral pelo general Paz. Seguia rumo da Bolívia.
A 7, doente e alquebrado, entrou em Jujuy, vazio de habitantes. Procurou descansar um pouco. A 9, pela madrugada, as avançadas federais chegavam também. Ignoravam que ali estivesse o chefe unitário. Uma patrulha recebeu ordem de prender ao Dr. Elias Bedoya, em cuja casa abandonada se aboletara o general.
Vendo avançar o piquete, a sentinela deu o alarma. Chegou à porta o capitão comandante da pequena escolta do chefe. Recebeu ordem de prisão, mas, desatendendo-a, fechou violentamente a porta, contra a qual desfecharam suas armas os soldados federais. Uma bala prostrou morto a Lavalle, que acorrera ao ouvir o tumulto. Retirou-se a patrulha, sem saber que, casualmente, havia tombado sem vida o mais temível caudilho dentre os adversários de Rozas.
Com esses sucessos, ficava destruída a oposição no norte da Confederação. A paz com a França desiludira aos demais. Só permaneciam em armas os elementos de Rivera e os do litoral, cujo exército Paz comandava.
Por mais esforços fizessem seus inimigos, a figura de Rozas dominava o cenário político do Prata. Todos os benefícios e os altos alvos de seu governo, ele os tinha criado e servido. Os males e abusos, as crueldades e o descaso da vida humana que seus adversários queriam incutir no ânimo público serem características exclusivas do ditador, eram apenas as características da época. Se bem partilhasse o sentimento geral de seu tempo, em que a luta se feria sem pedir, nem dar quartel, muitas vezes interveio para suavizar seus horrores.
Domingo Sarmiento, seu inimigo, o definiria bem, no seu extraordinário Facundo: \"El gobierno de Rozas...