A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

recursos, os próprios e os franceses, na zona limitada pelo Paraná, Corrientes e Misiones. Cuidava de constituir fortes raízes, que servissem de base ao Uruguai-maior que sonhava.

No Rio Grande, ao agir de concerto com Fructuoso, prestando-se recíprocos serviços e mútuos auxílios, a atividade guerreira tinha-se circunscrito principalmente aos alvos da República local, como já vimos em outros capítulos. Mas, explicação dos fatos subsequentes e das origens da guerra de 1851 e 1852, era imprescindível esclarecer o que se passava na margem ocidental do Uruguai e do Paraná, embora aí não figurassem os rebeldes brasileiros, solidários apenas com os acontecimentos através de seu aliado direto uruguaio.

Daí, após a maioridade e as tentativas perturbadoras de Antonio Carlos, o pensamento preponderante, em Caxias, notadamente, de aproveitar a convergência temporária dos interesses platino-brasileiros, no sentido de basear em Rozas e em seu auxiliar Oribe uma política e uma diretriz militar, destinadas a combaterem o adversário comum, oriental, na delicada e longa contenda com os rio-grandenses sublevados.