a 19 de setembro. Ao novo ministro, o conde Molé, passou uma nota, declarando estar Belém em poder do governo legal e pedindo para que se normalizassem as relações entre os dous governos, pela retirada do posto militar, que tão mal impressionava a opinião pública do Brasil.
A 13 de outubro, Molé, confirmando as palavras tranquilizadoras de seu antecessor, ponderou ser inoportuna a retirada, pois os rebeldes paraenses ainda campeavam no interior da província, e exprimiu o desejo de negociar. Do Rio, então, a 14 de fevereiro de 1837, na interinidade de Aguilar Pantoja, se respondeu que o governo imperial estaria também pronto a entrar em negociações sobre limites, desde que estivessem restabelecidas relações e situação anteriores aos últimos acontecimentos.
Moutinho, entretanto, temporariamente licenciado, havia voltado a seu posto; recebeu a instrução, mas julgou preferível esperar a pacificação completa do Pará, a fim de tirar o pretexto a respostas dilatórias como a de Molé, e, para pôr o gabinete de Paris ante o fato consumado, indiscutível e impossível de contornar, obrigado assim, portanto, a cumprir as promessas dadas desde o ministério de de Broglie e sempre mantidas nos documentos oficiais.
Nesse meio tempo, caminharam as cousas nas Guianas.
A 29 de agosto de 1836, Laurens de Choisy, governador da Caiena, escrevia ao presidente do Pará, Soares de Andréa, que, obedecendo às ordens de seu governo, havia tomado posse dos limites legais da Guiana, ao sul, em virtude do tratado de Amiens, e que esperava daí proviessem maior aproximação e mais intimidade nas relações das duas nações.
A resposta de Andréa, a 18 de outubro de 1836, merecia o elogio que lhe fez o comandante A. de Saint-Quantin: