A política exterior do Império v. III - Da Regência à queda de Rosas

afirmar que o Brasil empregava meios protelatórios para adiar a solução do caso!... E, entretanto, mais de dous anos fazia que o plenipotenciário brasileiro esperava, em Paris, que o governo francês quisesse encetar o debate do problema!...

Continuava ocupado o forte Malouet.

A 4 de maio de 1848, sobre os escombros da monarquia de Luiz Philippe, cabido a 24 de fevereiro do mesmo ano, se erguia a segunda República francesa.

Não havia cessado a profusão de artigos de jornais, de comunicações a sociedades sábias, folhetos e livros, dicionários e obras especiais, para localizar o rio Vicente Pinzon. Todos provavam de modo peremptório, absoluto e definitivo que ele coincidia com... mas aí estava a dificuldade: ora era o Carapaporis, ora o Araguari e até o Amazonas.

Pelo Carapaporis e imediações do cabo norte, batiam-se: Paul Tiby (em 1836 e 38); Charles Picquet (em 1836 e 39); o barão de Walckenaer (em 1837); Constancio (em 1839); Auguis (em 1840); Ternaux-Compans, Lechevalier e Joly de Lotbinière (em 1843); Lestiboudois e Laboria (em 1843); Lacrose (em 1844); Cochut (em 1845); Le Serrec de Kervelly (em 1847), sendo que este último dizia que talvez o limite fosse o próprio Amazonas.

Pelo Araguari, argumentava o duque de Valmy (em 1844).

Pelo Amazonas, Jollivet (em 1838); Lechevalier (em 1842); Eveillard (em 1843); de Suzannet (em 1844-46); de Montravel (em 1845-47). Este último tinha certas dúvidas, entretanto, sendo possível que o Araguari fosse também a solução verdadeira.

Para o Brasil, sem variar, imperturbavelmente, era sempre afirmada a fronteira pelo Oiapoque, que era o Vicente Pinzon, lindeiro histórico, quando mesmo (o que