Era Aureliano ministro de estrangeiros do gabinete da maioridade. Concordou com o alvitre, e, nesse sentido, respondeu ao barão em 18 de dezembro de 1841. Quis dar ainda grande prova de confiança no governo de Luiz Philippe e de seus auxiliares, e não insistiu na retirada das tropas do forte Malouet. A 20 de dezembro de 1841, expediu plenos poderes e instruções a Araujo Ribeiro, o qual disto fez sabedor o gabinete francês, a 26 de março de 1842.
Os plenipotenciários franceses começaram a demorar. O barão Deffaudis, nomeado a 19 de abril desse ano, pediu prazo; cinco meses depois declarou a Araujo Ribeiro, em 15 de setembro, que lhe parecia impossível um acordo sobre o rio Vicente Pinzon, dadas as teses divergentes que adotava cada país: o Brasil a sustentar que era o Oiapoque, e ele convencido que se tratava do Carapaporis. Seis meses depois, pediu demissão.
A 18 de março de 1843, recaía a nova nomeação no barão Rouen, já de volta do Brasil. Teve com Araujo Ribeiro uma única conferência, em fins de junho: para ele, o rio limite era o Araguari. Apertado pelo diplomata brasileiro que lhe lembrou que, em 1797, o governo francês declarara solenemente que o Vicente Pinzon era o Calçoene, o barão murmurou: \"Eh bien! soit, fixons-nous au Carsevenne\".
Prometeu voltar. Fê-lo ano e meio depois, em princípios de dezembro de 1844, para dizer que lhe haviam sido retirados os poderes, sem se lhe dar sucessor. O governo francês, no entanto, nada comunicara a Araujo Ribeiro quanto à destituição de Rouen. Mais do que isso, Guizot, falando na Câmara, a 25 de maio de 1846, declarou que a negociação proseguia em Paris. De fato, nada se havia feito, nem havia negociador por parte da França.
O abandono da questão era tal, que, em junho de 1844, Victor de Nouvion, secretário da Société d\'études pour la colonisation de la Guyane Française, chegou a