Bellegarde; esta seria a última concessão que o Brasil poderia admitir, abandonando parte do território a que teria direito, à margem do Rupununi.
Reinava silêncio no teatro diplomático anglo-brasileiro, sobre todo este capítulo, derivadas as atenções para a questão do tráfico de escravos. Ambiente, aliás, aceso demais, e cheio de recíprocas recriminações, para o exame desapaixonado de uma desarmonia melindrosa como esta.
Reclamações inglesas houve, em 1844, 1845 e 1848, mas visavam apenas regular situações locais, em face do acordo neutralizador. Em 1888, a ida ao Pirara do presidente da província do Amazonas, provocou igualmente um protesto da legação britânica no Rio. Respondeu-lhe o ministério de Estrangeiros, que motivara a visita a notícia das manobras aliciadoras de indígenas por parte dos missionários ingleses; ao que, a legação retrucou negando o fato e invocando o testemunho de Henri Coudreau.
Ao cair o Império, em 1889, a República recebeu in integrum a questão de limites com a Guiana inglesa. Em realidade, o território estava abandonado pelos governos à ação e à iniciativa dos habitantes da região.