Os 3.000 suíços seriam aproveitados na tropa, de que o Brasil precisava para sufocar insurreições parciais, e a fim de evitar insubordinações como a dos corpos de Pernambuco que se haviam recusado a embarcar para o Pará, onde a cabanagem estava dominando. Fora Palmerston quem lembrara essa nação. Barbacena mandara indagar dos contratos feitos pelo governo pontifício ao recrutar esse pessoal para suas tropas. Findos os engajamentos, quem sabe se poderiam receber terras e tornar-se ótimos colonos? Recomendava ao ministro para obter da Assembleia Geral, logo no início da sessão, a precisa licença para os contratos. Malograria a ideia, lembradas as Câmaras do mau êxito das tropas irlandesas e alemãs.
Insistia-se, no Rio, na questão de substituir por imigrantes brancos a mão de obra negra. Uma das necessidades iniciais seria proteger aos colonos. O cônsul de França, conde de Gestas, que chegara ao Brasil em 1824 e aqui devia morrer afogado em fins de julho de 1837, perto da ilha do Vianna onde residia, tinha-se afeiçoado à terra e tomou a si fundar um órgão protetor dos recém-chegados. Deu-lhe seu apoio a benemérita Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, cujos estatutos datavam de 31 de outubro de 1825, e que, fiel a seu nome, se acha ligada em toda a nossa história a todos os tentâmens úteis ao progresso nacional.
Em sessão extraordinária de 29 de outubro de 1835, o conselho geral da Sociedade havia resolvido convocar a assembleia geral de sócios, para discutir o parecer da comissão especial nomeada para estudar a proposta do conde, de se criar uma sociedade de colonização destinada a prestar eficaz proteção aos colonos que dos portos estrangeiros se dirigissem ao Brasil. No número comemorativo do Centenário, editado pelo Jornal do Commercio em 1922, vem detalhadamente noticiada a fundação. Realizou-se a 15 de novembro a reunião, e é de 15 de dezembro