para Porto Alegre, onde se empossaram a 30 de novembro de 1840. Alvares Machado logo iniciou seus pour-parlers epistolares com Bento Gonçalves e logo teve a prova documental da duplicidade dos chefes republicanos que tramavam aliciar elementos imperialistas, e aproveitar a feição liberal da Maioridade para dela tirar o proveito máximo. Quis Bento Gonçalves conferenciar com o novo presidente da província, mas este recusou o encontro, por ter entre mãos a prova da falta de seriedade dos chefes rebeldes, Antonio Netto quanto ao general Silva Tavares; o Cel. Manoel Loureiro recebera emissário igual, Agostinho de Mello, no território de Missões.
Voltou Alvares Machado a cuidar com o general João Paulo dos meios bélicos para vencerem a campanha.
Vinham em reforço tropas novas que o governo Geral havia mandado organizar em São Paulo, a chamada divisão paulistana, e o general Pedro Labatut era quem a comandava, destinado a substituir João Paulo, guarnecendo Passo Fundo. Havia na província 8.000 soldados imperiais. Se se realizasse o plano herdado de Soares de Andréa ficariam as forças rio-grandenses entre Viamão e Passo Fundo, o que traria a derrota deles. Prevendo isto, saiu de Viamão, David Canabarro com cerca de 1.800 homens, rumo de Passo Fundo ficando em Viamão, Bento Gonçalves com 500 homens apenas, aparentando não se terem movido as tropas. Foi descoberto o estratagema pelas forças imperiais de Porto Alegre. Deu isso lugar a que Bento Gonçalves em 8 de dezembro de 1840 saísse da Vila Setembrina, rumo de Torres e da Serra, e na Vacaria, a 27 de dezembro, se reunisse a David Canabarro. Já então contava Labatut com 2.600 soldados e era ameaça séria às forças rebeldes. Esse general, entretanto, no qual o governo Geral depositava grande confiança, supérstite que era das guerras da independência, na Bahia, arreceou-se da aproximação das colunas dos farrapos, e, não conseguindo arranjar cavalhada em Cruz Alta, abandona seus comandados e segue para o Rio Pardo a avistar-se