Bento Gonçalves quis conferenciar reservadamente com o barão, e tentou vitalizar a tese costumeira. De Caxias ouviu que nenhuma proposta ouviria que não se baseasse na reintegração no Império da ex-província revoltada. Embora disfarçasse seu desgosto, o antigo presidente da morta república fingiu anuir, mas passados dois dias mandou recado de que Canabarro se recusara ao ajuste, o que era sério pois era ele então o elemento militar de maior preponderância.
A 2 de outubro de 1844, apresentou-se Ismael Soares, representando Antonio Netto e Bento Gonçalves, declarando que abandonavam a revolução, que haviam servido durante nove anos. Ao mesmo tempo, por intermédio de José Gomes, Fructuoso Rivera tentava interpor seus bons ofícios perante Caxias, mas este se recusou a ouvi-lo. Concedeu, entretanto, um salvo-conduto a Netto e Bento Gonçalves, para que fossem ao Rio certificar-se de tudo quanto ocorria. Em setembro de 1844, vinha ele de volta, desenganado de qualquer auxílio. E a 13 de novembro do mesmo ano, era Antonio Vicente Fontoura, com o "placet" do general legalista, designado para essa comissão. De janeiro a fevereiro de 1845, houve entendimentos entre ex-revoltosos e Caxias, mas aqueles quiseram dividir as responsabilidades. A primeira divisão desse exército tinha por comandante a Antonio Netto; a segunda a Bento Gonçalves, e a terceira a João Antonio; na presidência da república, voltara a figurar um octogenário, José Gomes, novamente empossado, pois Bento Gonçalves havia renunciado; David Canabarro era o general em chefe. No acampamento da Carolina, em Ponche Verde, a 25 de fevereiro de 1845, assinavam a capitulação, mediante condições que Caxias, desde logo, transmitiu ao governo imperial.
Seria concedida anistia geral e plena a todos os implicados na revolução; seria concedida isenção do serviço militar e do da guarda nacional a quantos houvessem servido a revolução;