as forças revolucionárias. Tentou Canabarro fazê-lo em Encruzilhada com 800 homens, em 7 de dezembro de 1844; mas apareceram-lhe aí o brigadeiro José Fernandes e o tenente coronel Andrade Neves, diante dos quais os amotinados se dispersaram.
Era lógica e natural a paz que se reclamava; a luta nenhum resultado lograva produzir; os chefes estavam desavindos; não se entendiam as opiniões divergentes. Desde o começo, era evidente a tendência a não fugir às normas do Império, cuja legislação em geral era, com um simples d'émarquage, seguida pelo novel Estado. Mais autonomista do que partidária da separação, a jovem agremiação não se achava tão divorciada do governo imperial quanto a alguns extremistas se afigurava e estes aspiravam suas tendências republicanas, tais entre outros Bento Gonçalves. Antonio Netto, José Mariano de Mattos, José Gomes e alguns mais. Por outro lado, entre muitos existia, de muito, a mais profunda rivalidade; desde fins de 1844 era tal a exaustão de forças, que Antonio Netto e José Pedroso declaravam que uma acomodação se impunha. Os exaltados batiam-se pelo reconhecimento da nova república no quadro do Império, como estado federado. O próprio Bento Gonçalves, a ver se prolongava essa vida agonizante, propôs ao barão esse disfarçado triunfo da revolução. Em realidade, contavam com as balelas com que os liberais do Rio de Janeiro tentavam reviver as lutas, em que haviam sido vencidos, tanto em São Paulo como em Minas.
Mas essa tendência confederadora estava definitivamente relegada para o passado. Um comissário farrapo, ido à arte para sondar o ambiente, voltou desanimado e, em nome da opinião liberal dominante, aconselhou à gente sulina fazer a paz.
Em fins de 1844 ou princípios do ano seguinte, decidiram-se os insurgidos a tratar sinceramente das pacificações.