agiam imprudentemente em nome da França. À frente das tropas federais se achava Echagüe, e Lavalle o encontrou em San Christobal, a onze léguas de Diamante; neste achava-se a esquadra francesa e assim pensava Lavalle prover-se de munições bélicas. O choque deu-se entre 4.500 unitários, e pouco menos federais, comandados os primeiros por Lavalle, que, entretanto, teve uma vitória completa sobre seu adversário, pela sua superioridade manobreira sobre seu inimigo. Terminado o combate, Lavalle retirou-se em direção do Paraná; no dia seguinte mandou buscar na esquadra as munições de que carecia. Enquanto isto, Echagüe procurava reunir seus soldados dispersos, e pôs-se em marcha atrás das forças federais; situou-se em um ponto alto que dominava os desbarrancados que traziam suas águas ao arroio do Sauce Grande, a cerca de quatro léguas a sul da cidade de Paraná e seis a norte de Diamante. Lavalle acampou a uma légua do exército inimigo, para manter-se em contato com a esquadra; ficou nesta posição, renunciando ao plano de novamente atacar a Echagüe, como seus amigos lhe aconselhavam no dia seguinte a San Christobal, nutrindo o pensamento quimérico de derrotar a infantaria federal, com o sacrifício mínimo de 400 ou 500 homens apenas.

A situação de Lavalle não era tão auspiciosa como se figuravam seus críticos de Montevidéu pois a infantaria e a artilharia de Echagüe lhe permitiam manter-se nas suas posições sem temor de ser desalojado, até que de Buenos Aires lhe fossem expedidos reforços, malgrado o esforço da esquadra. A tentativa de revolucionar a Santa Fé, a mando de Lavalle, havia fracassado no arroio de Cayasta, a 26 de março anterior, morrendo seu comandante o coronel Mariano Vera. E desse sucesso dava conta a Rozas, o próprio irmão de Vera, D. Calixto, em notas subscritas por Lopez. Por outro lado, Rivera intrigava com Ferré para derrubar o prestígio de Lavalle, perturbar suas operações e tornar-se o árbitro da situação tanto no Uruguai como no litoral argentino. Lavalle não tinha dúvidas de que