Lavalle foram grandes, cerca de 500 homens, entre mortos, feridos e prisioneiros, além da perda de material, armamento e cavalhadas. Sofreu menos Echagüe apesar de se ter dispersado parte de sua cavalaria.
Não podia, pois, Lavalle permanecer em Entre Rios em face a Echagüe, sem uma perda geral a que este último o obrigaria sem detença. Não podia entrar em Corrientes, onde Echagüe o seguiria sem demora. Preferiu Lavalle apegar-se ao seu plano primitivo, e antecipar a invasão da província de Buenos Aires. Havia, porém, uma dificuldade séria: a passagem do Paraná, que havia sido vetada por Ferré; se os soldados portenhos, entrerrianos e orientais, apesar da proibição de Ferré, seguissem Lavalle, que aconteceria aos corrientinos que haviam vindo a Entre Rios com uma senha firme de Ferré, de não passar o Paraná, nem que o ordenasse Lavalle. A passagem do rio, que se tornou frase histórica, era um duende para Ferré. Estava pronto a lutar contra Rozas, contanto que os exércitos federais o viessem buscar em sua província ou em Entre Rios. O Paraná, para ele era a linha divisória da guerra, e suas tropas não o deviam transpor. Sua incapacidade notória fê-lo recair em erro idêntico em 1840, contra o general Paz, com a mesma obcecação, sacrificando os resultados gerais da campanha pela causa pela qual se havia comprometido.
Lavalle, com todas essas dificuldades, resolveu enfrentar o touro pelas aspas, e dirigiu-se confidencialmente aos guerrilheiros corrientinos mais notórios, avisando-os que iria transpor o caudal. De todos recebeu resposta de acordo, que seguiriam as bandeiras do exército. Ao general Rodriguez que se manifestara contrário à iniciativa, afastou do acampamento, com mensagens a Ferré. Assim, na mesma noite da batalha de Sauce Grande, Lavalle dirigiu suas forças ao Diamante, onde os barcos estavam esperando. No dia 19, chegou a Punta Gorda com todo o seu exército, e a 20, iniciou o transporte à ilha de Coronda, situada em frente, a como que nove léguas da cidade de Santa Fé.