Intensificou o novo chefe a perseguição dos rebeldes. Tomou Belém, que os tapuios abandonaram em debandada. Correu-lhes no encalço, procedendo sempre com a maior dureza e rigor, até nas matas marginais dos rios, onde se escondiam. Quem não morreu, foi preso. No Acará e em Oeiras, desbaratou o presidente revoltoso, Eduardo Angelim, e Pedro Vinagre, aprisionando-os e mandando-os para o Rio de Janeiro. Julgados, passaram dez anos em Fernando de Noronha, até serem anistiados. Em 1837, estava a província pacificada e reunida ao Império.
Restava a grave questão do Rio Grande do sul.
Aqui, o problema apresentava-se com outros elementos. Não se tratava de uma subida à tona das fezes da população, em uma circunscrição revolucionada, como eram os cabanos paraenses, mestiços de índios, criminosos, uns, ligados a celerados, outros.
Diria a Fala do Trono, de 3 de maio de 1836: "A sedição de Porto Alegre foi tão rápida, que em poucos dias compreendeu a província inteira. O bem do Estado aconselhou medidas conciliadoras, e até hoje tem elas obstado que atos de ferocidade se multipliquem, como é de costume em tais circunstâncias. O governo tem deixado entrever aos sediciosos, que se o desejo de não sacrificar brasileiros ao estado de guerra, tem feito dar espaço à reflexão, no caso de contumácia porá em movimento todos os recursos do Estado, para sujeitá-los à obediência, não romper-se a integridade do Império, e não deixar passar um exemplo, que traria funestas consequências."
Nesta província, andavam acesos os ânimos. O presidente, Dr. Antonio Rodrigues Fernandes Braga, e a administração eram tidos como retrógrados, e o elemento oposicionista, muito exaltado, estava levantando forças no interior.
Seu chefe era o coronel Bento Gonçalves da Silva, que vinha das lutas da Cisplatina, e gozava de prestígio real