sustentava a ascensão imediata ao trono, contra a maioria que obedecia ao regente Araujo Lima.
Por 1839, começaram os membros do partido a compreender o excelente terreno de luta oferecido pela entronização imediata: satisfariam ao fundo anseio de ordem das massas populares; ganhariam um título à gratidão imperial, se D. Pedro aceitasse a ideia; vencedores, assumiriam o governo.
Da mesma época, datava a agitação por substituir o regente pela princesa imperial D. Januaria, que seria maior no ano seguinte. Inconstitucional, embora, tal processo, preocupava muitas cabeças, no desejo de verem à frente do Estado um membro da dinastia reinante. Não vingaria a proposta, ante a letra expressa da Constituição e do Ato Adicional.
Desiludido da viabilidade de tal expediente, o padre José Martiniano de Alencar, senador pelo Ceará, aventou a ideia de suprir a idade do Imperador, para que pudesse logo governar. Com alguns amigos, imaginou fundar, a 15 de abril de 1840, uma sociedade que promovesse essa maioridade antecipada. Com ele, foram fundadores Antonio Carlos, Martim Francisco, o padre Carlos Augusto Peixoto de Alencar, José Mariano d'Albuquerque Cavalcanti, Antonio Pedro da Costa Ferreira, Holanda Cavalcanti e Paula Cavalcanti.
Poucos dias depois, entravam para esse clube maiorista Theophilo Benedicto Ottoni, o cônego José Antonio Marinho, José Feliciano Pinto Coelho, Francisco Gê Acayaba de Montezuma, e Antonio Paulino Limpo de Abreu. Esse grupo de quatro senadores e nove deputados constituíam a Sociedade Promotora da Maioridade, à qual aderiram em grande número adeptos fora da Assembleia.
Já funcionava o Parlamento em sessão extraordinária, desde 9 de abril, e a propaganda logo começou. Daí a pouco, pertenciam ao clube os senadores padre José Bento Leite Ferreira de Mello, e Nicolau Pereira dos Campos Vergueiro.