o convento de São Francisco, edifício imenso que só precisa de alguns reparos; há ainda os conventos de São Pedro e do Carmo quase despovoados de religiosos..." Por último, nesta primeira discussão do projeto fala o padre José Custodio Dias (Minas), que pede a volta do projeto à comissão para redigir um novo tendo em vista as emendas apresentadas "Praza a Deus que se consiga o termos ao menos uma universidade".
É encerrada a 1ª discussão, após cinco sessões de vivo debate, onde falaram 18 oradores e foram oferecidas várias emendas.
Ao entrar em segunda discussão o projeto, na sessão de 5 de setembro, o Sr. Antonio Carlos Ribeiro de Andrada Machado (São Paulo) diz que "por amor da ordem cumpre declarar o que vai discutir-se para se não falar fora dela". Aceita os sítios de São Paulo e Olinda para sede das duas universidades propostas. Repele a Bahia "segunda Babilônia do Brasil; as distrações são infinitas e também o caminho da corrução; é uma cloaca de vícios..." O padre Venancio Henriques de Rezende (Pernambuco) aceita também o dispositivo do projeto: São Paulo e Olinda. Nesta cidade há um seminário que reúne oito cadeiras: cadeira de gramática latina, de retórica com os seus aderentes, de filosofia com história natural, de grego e francês, desenho, geometria, teologia dogmática e teologia moral, história eclesiástica e o colégio das artes. Una-se-lhe o curso jurídico como manda a emenda do seu colega Araujo Lima.
O Sr. Antonio Gonçalves Gomide (Minas) insiste na escolha de Minas; "Haverão três universidades: uma central para as províncias de Minas Gerais e Goiás, a segunda no sul para São Paulo, Rio Grande do Sul, Cisplatina (Uruguai) e Mato Grosso, e a terceira